No mundo moderno, a juventude é associada a uma falsa liberdade, que podemos melhor classificar com libertinagem. Ou seja, muita bebedeira, sexo, drogas e “fazer tudo o que quiser”. Essa inconsequência juvenil sempre foi a marca dessa fase da vida, mas quando olhamos para juventude cristã vemos que ela é bem diferente do cenário retratado acima. Ela exige o “carregar sua cruz”, sacrificar toda falsa liberdade para Cristo, e nEle encontrar propósito!
A pergunta que fica, então é: devo ser um(a) jovem religioso(a)?
Antes de responder essa pergunta é necessário primeiramente separar o que é uma vida religiosa e uma vida cristã. A religião exige um dia da semana, enquanto Cristo exige toda nossa vida, a religião mascara um falso caráter enquanto Cristo nos transforma por inteiro. Com isso é necessário que o jovem seja muito mais que um mero religioso, mas que tenha sua vida entregue a Cristo por inteiro.
Com essa diferença estabelecia, pode-se afirmar que trocar a vida mundana por uma mera religião, não tem propósito. Na religião a mudança é apenas exterior mas o interior continua o mesmo, totalmente quebrado pelo pecado. Apenas Cristo pode nos salvar, nos transformar e mostrar o verdadeiro propósito de trocar uma juventude rica em pecados e libertinagem por uma vida entorno de Cristo.
Os prazeres excessivos da juventude são apenas uma busca por propósito e felicidade no lugar errado. Somente a verdadeira religião, que vai muito além da presença em cultos, ou seja, uma vida dedicada à Cristo e sua Igreja pode dar o propósito e o sentido que todo jovem precisa, e esse sentido começa quando ele abre mão de sua falsa liberdade para encontrar a verdadeira liberdade em Cristo. É só quando tomamos nossa cruz e negamos a nós mesmos que encontramos o verdadeiro sentido da juventude: honrar e glorificar a Deus em tudo que fazemos.